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U
m blogue só subsiste em função da sua credibilidade. Qualquer que ele seja, independentemente de quem o criou, de quem nele colabora ou dos apoios que detém. O essencial num blogue é, portanto, a sua credibilidade. Em especial, do ponto de vista do conjunto dos consumidores dos conteúdos nele publicados. Isto é, dos seus leitores.
Um blogue é, por natureza, um espaço de liberdade de opinião. E essa liberdade pressupõe um igual nível de responsabilidade. Por parte, não só de quem nele escreve mas também de quem nele é aceite como comentador. Uma vez que, sendo um espaço público e um meio de comunicação, ainda que com carácter virtual, está sujeito às mesmas regras de vivência e comportamento pessoal e social que os restantes espaços.
A fase de democratização da Internet a que temos assistido, trouxe para a blogosfera toda uma diversidade de fornecedores de conteúdos e de consumidores da informação publicada. Quando assim acontece, é sabido que há do melhor e do pior. Num espaço (a blogosfera) que muitos ainda crêem, erradamente, constituir quase um paraíso para o anonimato, deparamo-nos por vezes em alguns blogues com atitudes de carácter duvidoso e, amiúde, algo ilícito, em relação às quais importa agir de forma preventiva e pedagógica.
Deve existir em todos nós a consciência de que um blogue não é um espaço onde possa existir qualquer tipo de anarquia tolerada, muito menos um paraíso para a eventual prática de ilícitos. Isso seria exactamente o contrário de um dos objectivos essenciais que devem presidir a um blogue: “fornecer conteúdos credíveis e com interesse para os seus leitores”.
Um blogue pode ser visto como uma forma emergente de exercício da cidadania. E tem, a meu ver, um importante papel social, que se reveste numa espécie de afirmação cívica dos cidadãos. Uma forma complementar de afirmação. Com a vantagem de ter acesso fácil e de abranger todos os cidadãos por igual, sem limitações nem discriminações de qualquer espécie. Razão pela qual se deve respeitar a intenção de permanecer anónimo, embora dentro de certos limites bem definidos.
Não se deve, no entanto, em caso algum confundir anonimato com privacidade. Qualquer leitor, enquanto visitante ou comentador de um qualquer blogue, tem toda a legitimidade em querer permanecer anónimo. Até porque, de certo modo, em alguns casos o anonimato pode ser uma forma de proteger a privacidade, especialmente em círculos sociais mais fechados. O que já não se pode tolerar é que alguém, ao abrigo do anonimato, e por exemplo através da caixa para comentários de um blogue, queira interferir na privacidade de outrem, seja através da divulgação de nomes ou características pessoais ou, inclusive, da prática de outras atitudes manifestamente ilícitas ou eticamente incorrectas ou desrespeitosas.
A credibilidade de um blogue é importante e deve ser preservada, especialmente pelos seus autores, mas também pelos leitores e comentadores. Aqui no “Photomics”, isso sempre tem acontecido. Quero, por isso, aproveitar para agradecer sinceramente a todos os meus amigos leitores e comentadores que por aqui têm passado. Bem hajam.
Um blogue é, por natureza, um espaço de liberdade de opinião. E essa liberdade pressupõe um igual nível de responsabilidade. Por parte, não só de quem nele escreve mas também de quem nele é aceite como comentador. Uma vez que, sendo um espaço público e um meio de comunicação, ainda que com carácter virtual, está sujeito às mesmas regras de vivência e comportamento pessoal e social que os restantes espaços.
A fase de democratização da Internet a que temos assistido, trouxe para a blogosfera toda uma diversidade de fornecedores de conteúdos e de consumidores da informação publicada. Quando assim acontece, é sabido que há do melhor e do pior. Num espaço (a blogosfera) que muitos ainda crêem, erradamente, constituir quase um paraíso para o anonimato, deparamo-nos por vezes em alguns blogues com atitudes de carácter duvidoso e, amiúde, algo ilícito, em relação às quais importa agir de forma preventiva e pedagógica.
Deve existir em todos nós a consciência de que um blogue não é um espaço onde possa existir qualquer tipo de anarquia tolerada, muito menos um paraíso para a eventual prática de ilícitos. Isso seria exactamente o contrário de um dos objectivos essenciais que devem presidir a um blogue: “fornecer conteúdos credíveis e com interesse para os seus leitores”.
Um blogue pode ser visto como uma forma emergente de exercício da cidadania. E tem, a meu ver, um importante papel social, que se reveste numa espécie de afirmação cívica dos cidadãos. Uma forma complementar de afirmação. Com a vantagem de ter acesso fácil e de abranger todos os cidadãos por igual, sem limitações nem discriminações de qualquer espécie. Razão pela qual se deve respeitar a intenção de permanecer anónimo, embora dentro de certos limites bem definidos.
Não se deve, no entanto, em caso algum confundir anonimato com privacidade. Qualquer leitor, enquanto visitante ou comentador de um qualquer blogue, tem toda a legitimidade em querer permanecer anónimo. Até porque, de certo modo, em alguns casos o anonimato pode ser uma forma de proteger a privacidade, especialmente em círculos sociais mais fechados. O que já não se pode tolerar é que alguém, ao abrigo do anonimato, e por exemplo através da caixa para comentários de um blogue, queira interferir na privacidade de outrem, seja através da divulgação de nomes ou características pessoais ou, inclusive, da prática de outras atitudes manifestamente ilícitas ou eticamente incorrectas ou desrespeitosas.
A credibilidade de um blogue é importante e deve ser preservada, especialmente pelos seus autores, mas também pelos leitores e comentadores. Aqui no “Photomics”, isso sempre tem acontecido. Quero, por isso, aproveitar para agradecer sinceramente a todos os meus amigos leitores e comentadores que por aqui têm passado. Bem hajam.
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